Em uma solenidade na manhã desta sexta-feira (14), no Hemonúcleo, foi inaugurado o serviço de cadastramento de doadores de medula óssea, com previsão de vinte cadastros diários. A conquista, fruto de um trabalho iniciado pela ONG “Asa Morena” há pouco mais de um ano, funciona no Hemonúcleo, que fica na entrada do Hospital Leonor Mendes de Barros. Agora, se espera que o novo serviço ganhe a adesão dos doadores assíduos de sangue, e inclusive reforce também esse contingente.
O evento teve a presença de autoridades da saúde e do deputado estadual Hamilton Pereira (PT), autor do Programa Permanente de Transplante de Medula Óssea (Promedula), que já contemplava a criação do centro de cadastro em Sorocaba, bem como no Estado todo. Para a presidente da ONG Asa Morena, Edna Ferreira Firmino, o próximo passo é a criação de um centro de transplantes de medula óssea em Sorocaba.
A importância da instalação do centro de cadastramento, está no fato de que a causa não dependerá mais apenas de campanhas pontuais, contando com serviço permanente. De acordo com o médico Frederico Guimarães Brandão, gerente médico da Associação Beneficente da Coleta de Sangue (Colsan), o Hemonúcleo funcionará também como um posto fixo de cadastro para doação de medula óssea, o que, ao seu ver, deverá aumentar a procura, pois as pessoas poderão procurar pelo serviço de segunda a sextas-feiras, sempre das 7h30 às 12h30. Para fazer o cadastro, em que se tira 4 ml de sangue, não existe pré-restrição, como no caso da doação de sangue. Entretanto, a princípio o Hemonúcleo cadastrará vinte pessoas por dia. Já a doação de sangue acontece de segunda a sábado, também das 7h30 às 12h30.
Na prática, a Colsan, que é responsável pela administração do Hemonúcleo, fará a coleta, o armazenamento e o envio do sangue para a Unicamp, onde será feito o exame HLA (de Histocompatibilidade), para verificar a compatibilidade entre possíveis doadores e pacientes. O cadastramento dos doadores no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), será realizado pela própria Unicamp.
O Programa Permanente de Transplante de Medula Óssea (Promedula) começou a ser executado pelo deputado estadual Hamilton Pereira (PT), a partir de 2004, durante as enfermidades do jogador Narciso, que atuava no Santos e se recuperou mediante transplante de medula óssea, e também durante a luta de Nerli Peres, fundadora da ONG “Asa Morena” em salvar a filha Morena.
Entretanto, após três anos, no início de dezembro de 2007 o projeto foi aprovado pela Assembléia Legislativa, mas para a surpresa de todos, o governador José Serra vetou o Projeto de Lei nº 334/2004. Segundo o deputado, as argumentações do veto são todas de ordem jurídica e já foram, inclusive, rejeitadas pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia.
A partir de um consenso entre o parlamentar e a Secretaria de Estado da Saúde, uma nova minuta do Projeto está em elaboração para ser reapresentada como um novo projeto. “Estamos fazendo algumas adequações no Projeto e temos a garantia do Secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, de que a nova proposta, aprovada na Assembleia Legislativa, será sancionada pelo governador”, explica Hamilton.
A atitude do parlamentar em deixar seu projeto à disposição para que seja apresentado pela Secretaria Estadual da Saúde, foi elogiado pelas autoridades presentes, como demonstração de humildade: “independente de facção política, nos unimos naquilo que é necessidade para todos”, frisou o diretor regional de Saúde, Antonio Carlos Nasi. A superação das barreiras ideológicas, foi também citada pelo fundadora da ONG, Nerli Peres: “todos foram muito receptivos e nos deram apoio incondicional”, destacou.
Também participaram da solenidade o diretor do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, Ricardo José Salim, e o secretário municipal de Saúde, Milton Palma.
O evento teve a presença de autoridades da saúde e do deputado estadual Hamilton Pereira (PT), autor do Programa Permanente de Transplante de Medula Óssea (Promedula), que já contemplava a criação do centro de cadastro em Sorocaba, bem como no Estado todo. Para a presidente da ONG Asa Morena, Edna Ferreira Firmino, o próximo passo é a criação de um centro de transplantes de medula óssea em Sorocaba.
A importância da instalação do centro de cadastramento, está no fato de que a causa não dependerá mais apenas de campanhas pontuais, contando com serviço permanente. De acordo com o médico Frederico Guimarães Brandão, gerente médico da Associação Beneficente da Coleta de Sangue (Colsan), o Hemonúcleo funcionará também como um posto fixo de cadastro para doação de medula óssea, o que, ao seu ver, deverá aumentar a procura, pois as pessoas poderão procurar pelo serviço de segunda a sextas-feiras, sempre das 7h30 às 12h30. Para fazer o cadastro, em que se tira 4 ml de sangue, não existe pré-restrição, como no caso da doação de sangue. Entretanto, a princípio o Hemonúcleo cadastrará vinte pessoas por dia. Já a doação de sangue acontece de segunda a sábado, também das 7h30 às 12h30.
Na prática, a Colsan, que é responsável pela administração do Hemonúcleo, fará a coleta, o armazenamento e o envio do sangue para a Unicamp, onde será feito o exame HLA (de Histocompatibilidade), para verificar a compatibilidade entre possíveis doadores e pacientes. O cadastramento dos doadores no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), será realizado pela própria Unicamp.
O Programa Permanente de Transplante de Medula Óssea (Promedula) começou a ser executado pelo deputado estadual Hamilton Pereira (PT), a partir de 2004, durante as enfermidades do jogador Narciso, que atuava no Santos e se recuperou mediante transplante de medula óssea, e também durante a luta de Nerli Peres, fundadora da ONG “Asa Morena” em salvar a filha Morena.
Entretanto, após três anos, no início de dezembro de 2007 o projeto foi aprovado pela Assembléia Legislativa, mas para a surpresa de todos, o governador José Serra vetou o Projeto de Lei nº 334/2004. Segundo o deputado, as argumentações do veto são todas de ordem jurídica e já foram, inclusive, rejeitadas pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia.
A partir de um consenso entre o parlamentar e a Secretaria de Estado da Saúde, uma nova minuta do Projeto está em elaboração para ser reapresentada como um novo projeto. “Estamos fazendo algumas adequações no Projeto e temos a garantia do Secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, de que a nova proposta, aprovada na Assembleia Legislativa, será sancionada pelo governador”, explica Hamilton.
A atitude do parlamentar em deixar seu projeto à disposição para que seja apresentado pela Secretaria Estadual da Saúde, foi elogiado pelas autoridades presentes, como demonstração de humildade: “independente de facção política, nos unimos naquilo que é necessidade para todos”, frisou o diretor regional de Saúde, Antonio Carlos Nasi. A superação das barreiras ideológicas, foi também citada pelo fundadora da ONG, Nerli Peres: “todos foram muito receptivos e nos deram apoio incondicional”, destacou.
Também participaram da solenidade o diretor do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, Ricardo José Salim, e o secretário municipal de Saúde, Milton Palma.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul - http://www.cruzeirodosul.inf.br
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