Pessoal,
Para iniciarmos este 2011, resolvemos abordar novamente o tão temido tema: LEUCEMIA. Sabemos que este assunto têm sido abordado de diversas maneiras e às vezes se torna muito repetitivo, porém muitas pessoas ainda têm dúvidas, anseios e medos. Então resolvemos abordar novamente a questão da leucemia, dos tipos, do tratamento de uma maneira mais simplória e para que possam entender.
O termo leucemia refere-se a um grupo de doenças complexas e diferentes entre si que afetam a produção dos glóbulos brancos também chamados de leucócitos, que são células responsáveis pela defesa do nosso organismo, diria que eles crescem de forma anormal e maligna, é como se fosse um câncer do glóbulo branco.
Esses glóbulos doentes passam a se multiplicar, perdem suas funções e prejudicam o funcionamento dos glóbulos vermelhos, encarregados do transporte de oxigênio, e das plaquetas, responsáveis pela coagulação do sangue.
Para descobrir se a pessoa tem leucemia, primeiro ela é avaliada do ponto de vista clínico, quer dizer, ela pode chegar ao médico com queixas de cansaço, febre e manchas pelo corpo, que são sintomas decorrentes do avanço das células doentes da medula óssea, nossa fábrica de sangue.
Com isso, a produção de células normais é inibida e surge a anemia, por isso o cansaço e a sonolência, o paciente pode ter infecção porque a quantidade de glóbulos brancos diminui, também pode ter sangramentos devido à baixa quantidade de plaquetas.
O primeiro exame que se faz quando há suspeita de leucemia é o hemograma, que avalia as células sanguíneas, se for constatada alteração, é obrigatório que o indivíduo faça exames de medula óssea, para confirmar a doença e determinar o tipo de leucemia o que, por sua vez, definirá o tratamento a ser seguido.
Existem diversas formas de leucemia, mas as principais são classificadas em quatro categorias:
* Leucemia Mieloide Aguda (LMA)
* Leucemia Mielóide Crônica (LMC)
* Leucemia Linfóide Aguda (LLA)
* Leucemia Linfóide Crônica (LLC)
Os termos mielóide e linfoíde indicam a linhagem do glóbulo branco. Por exemplo, as leucemias são casos abruptos, que requerem tratamento imediato e as leucemias crônicas, têm uma evolução bem mais lenta, com tratamento mais brando ou, às vezes, nem precisa de tratamento.
Em crianças, a leucemia mais freqüente é a aguda do tipo linfóide. Podemos dizer que trata-se de uma constatação, a leucemia linfóide aguda tem dois picos de incidência: um na infância e outro quando o indivíduo é idoso.
É bom lembrar que não há como prevenir nem diagnosticar precocemente a leucemia. Os casos crônicos, às vezes, não são nem acompanhados por um quadro clínico, por exemplo, o paciente faz um checkup, é detectada uma alteração no sangue, mas ele não tem sintoma algum.
Quanto ao tratamento, no passado, a doença era quase sempre fatal, hoje se cura grande parte das leucemias. Como cada caso é um caso, o paciente deve procurar orientação médica específica sobre o tipo da doença que o aflige, cada tipo de leucemia exige um tipo diferente de tratamento:
* Leucemia Aguda: Inicialmente o paciente faz quimioterapia, depois, se necessário, indica-se o transplante de medula óssea.
* Leucemia Linfóide Crônica: Costuma aparecer mais em idosos e, normalmente, não precisa ser tratada por ser assintomática, ou é tratada com quimioterapia ou imunoterapia, se houver sintomas ou aumento muito grande da quantidade dos glóbulos brancos.
*Leucemia Mielóide Crônica: Foi o primeiro tipo em que a ciência determinou que um fator genético não hereditário era o causador da doença. Ela é tratada por uma medicação chamada terapia-alvo que consiste na pessoa tomar um comprimido por dia que age diretamente no alvo, corrigindo o defeito genético.
O transplante de medula é feito em casos de prognóstico ruim ou nos casos em que a doença volta depois do primeiro tratamento, é um procedimento bastante seguro e têm ótimos resultados. Geralmente a primeira busca pelo doador se faz na família. Quando não se encontram doadores nessa condição, há duas alternativas, uma é buscar no registro de doadores (REDOME), existem mais de 1 milhão de pessoas cadastradas. A outra opção são os bancos de cordão umbilical, uma vez que a célula do cordão também serve para transplante de medula óssea.
Fonte: Hospital Albert Einstein.
1 comentários:
Você sabia que muitos pacientes ainda esperam por um doador de medula
compatível? Faça parte do cadastro e incentive a doação de medula óssea. Você sabe como ajudar? Para mais informações:comunicacao@saude.gov.br ou http://www.formspring.me/minsaude
Postar um comentário